quarta-feira, 30 de março de 2011

Dificuldade na aprendizagem e interpretação


Hoje, eu e mais 2 amigos, estávamos a conversar e comentei sobre a seguinte situação.
Tenho um aluno de EJA [Ensino de Jovens e Adultos], que não consegue entender questões simples, que não dependem de conteúdo nenhum, apenas vivência.
Problemas do tipo, fulaninho tem tanto, gastou tanto, ficou com? Mesmo sendo adulto e ter vivência de troco e tudo mais, esse aluno não soube responder, apesar de que se eu passasse apenas a conta, seria resolvida sem problemas.
Cheguei a conclusão que ele não consegue entender o que está lendo, apesar de saber ler e escrever.

Foi então que um deles comentou a seguinte situação.
Estava ele na sala de aula, quando a professora chegou e contou uma história. No final da história, ela diz, é agora que a turma se divide em dois grupos, dos que ao longo da história imaginaram os personagens, a roupa, o cenário, que "criaram" os personagens, e os que simplesmente não passaram de palavras... é essa barreira que vocês tem que quebrar.

Achei brilhante, genial, como algo tão simples e nunca pude reparar. É óbvio que não adianta eles lerem e/ou copiarem um texto, um problema, uma explicação, se eles não passarem de palavras.
Para um texto ou fala ser bem compreendido é necessário que haja uma boa interpretação e que maneira melhor de se interpretar que construindo todo o cenário na sua mente.
Isso tem que ser passado para os alunos, enquanto eles não conseguirem transformar essas palavras em um "novo mundo" dentro de seus pensamentos, pouco significado terá o seu aprendizado, mas essa transformação só pode ser feito por eles, pode até ser praticado e incentivado pelo professor, mas "Não posso ensinar a falar a quem não se esforça por falar." Confúcio

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Pálido Ponto Azul

Faz tempo que não posto nada, ando por uma fase de "seca" criativa.
O engraçado que reparei que um amigo frequentemente me acompanha [ou eu acompanho ele], pois passamos pelas mesmas fases, seja criativa, revoltada, desinteresse, com dificuldade pra escrever textos ou até mesmo por interesses nos mesmos assuntos ao mesmo tempo. 
Em fim, enquanto a criatividade não volta, ou o meu tesão pra escrever coisas e afins, vou compartilhando diversas coisas que não são de minha autoria, como vídeos, músicas, textos, trechos de livros e o que for pintando, pra ver se serve como estímulo.


Aproveitando também o último post da Suzana, a tirinha da Mafalda, acho que esse vídeo tem a ver.
Segue o vídeo que considero absurdamente bom, não só pelo seu texto que é exelente, mas também pela música e as senas selecionadas ao longo do vídeo e boa parte dos filmes que aparecem são filme que realmente valem a pena assistir.


Antes que perguntem, "que merda eram aquelas coisas que piscavam na tela?", são 3 fotos do planeta terra, uma dela é um bebe segurando ele, outra a terra sozinha escrito "the pale blue dot" e a terceira não lembro como era, eu tinha essas imagens mas perdi, se acha-lás ou tiver paciência de tirar elas do vídeo de novo posto aqui em baixo.

Toccata and Fugue

Johann Sebastian Bach

sexta-feira, 4 de março de 2011

                La lastimación del la Mafalda. -_-'  /  = P




---Basta meia hora assistindo a qualquer noticiário da TV para concordar... =/
=)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Reencontro
A noite estava quieta. Nenhum rumor na rua deserta, apenas o meu fiel amigo que gritava feito louco dentro do meu peito. A proteção que o submetia era o meu vasto e preciso pensamento consciente, que o impossibilitava de se libertar. Era um verdadeiro duelo interior onde estava em jogo a coisa mais importante que cultivamos dentro de nós, o amor.                    
 O medo de pular de olhos abertos no vazio e enxergar a luz no fim do túnel, era tenebroso. O coração gritava e derretia-se de desejo pela grande aventura de se libertar. Já a razão descobria prós e contras para a criação da insegurança. Acelerava-se o coração, a cabeça latejava e o meu verdadeiro “eu”, não estava ali ainda. A corrida para a resposta estava cada vez mais acirrada e o duelo dos protetores do “eu” estava doloroso.
Tentava unir os dois pensamentos para só assim, achar-me.                Naquela rua deserta estava eu, sentada na singela escadinha da minha casa, olhando para a rua, entretanto pensando como encontrar-me. Um vento carinhoso passa em meu rosto, fecho os olhos rapidamente e encontro a minha alma. Ela está lá, pensativa e calma Assistindo o desfecho duelo.  Derrepente tudo se apaga eu abro os olhos e o vazio sorri para mim.                                                                                              
Todo aquele amor afagante fazia com que toda vez que pensasse nele encontrasse o meu “eu”. Eu estava lá. Composta de amor, razão, coração e insegurança.                            
O questionamento e a proteção do meu bem preciso, fazia com que ao perder o meu “eu”, encontra-se o céu, o amor e a minha alma.