Dia nublado, não há nuvens, apenas vento que nos trás um leve calafrio e lembranças.
Sentada no alto de minha casa na varanda, ouço uma daquelas músicas boas que nos trás uma nostalgia imensa.
Coloco meu capus e encosto na pilastra da varanda, olho as estrelas. O Céu está lindo e o tempo com um toque carinhoso lança um leve vento em meu rosto, me sinto meio que triste e aliviada, não sei decifrar o que sinto, só sei que sinto, e é maravilhoso.
Olho para baixo..., chega ser engraçado, vejo um homem colocando uma churrasqueira no canto de uma modorrenta esquina, consigo vêm acompanhado de vasilhas de carnes, palitos e queijos... Põe carvão, fogo e começa a colocar os espetinhos de carnes e queijos, com um singelo e puro sorriso, vira os espetinhos cantarolando e esfregando uma mão na outra, só vão um ou dois pessoas comprar um espetinho ele continua com o seu puro sorriso no rosto. É um homem comum, tentando ganhar algum dinheiro.
Perto daquela esquina, vejo um casal, um casal? Porque naquela modorrenta esquina? Sentados no paralelepípedo um olhando para outro com olhares de ternura e respeito, dividem um espetinho de carne, trocam carinhos e dão risadas... Abraçam-se por causa daquele carinhoso vento, se põem á olhar o céu.
Ai, ai quanta pureza e quanto amor... Volto para meu cantinho e olho para o escuro horizonte, luzes ao fundo, e lá no fundo uma estátua..., á observo atentamente, um homem de braços abertos? Não é um homem na estátua e sim, “O HOMEM”... O CRISTO, ao fundo, mesmo de longe junta á minha paz na dele.
Quanta beleza á minha volta, e eu nunca ás percebi. Tento segurar minhas puras lágrimas..., mas elas escorrem o meu frio rosto e ás sinto, com um grande aperto em meu peito.
Uma modorrenta esquina? Uma fria e esquecida varanda? Dia nublado, chato? Um homem engraçado? Um casal maluco? Um escuro e feio horizonte?
Penso... Dou risada... Retomo á minha simples e fria varanda ao alto de minha humilde casa... Encolho-me na pequena cadeira, fecho os olhos e volto á ignorar e apreciar as singelas coisas de um único lugar...
Meus pensamentos e minha paz... Às vezes os perco por um momento, mais o mais emocionante é encontrá-la.
Coisas simples, muitos não param para perceber, mas quando querem parar para vê-las... Já passou... Como o vento.
A modorrenta esquina, a fria e esquecida varanda, o dia nublado, o homem engraçado, o casal maluco e o escuro horizonte... Tornam-se coisas super importantes e fazemos de tudo para tentar vê essas coisas “simples”...
Coisas simples... Entretanto com muitas coisas bonitas escondidas, no simples sorriso, na simplicidade de uma pessoa e na bela e formosa natureza.
Fecho á porta, desligo minha música, entro feliz e vou descansar meu corpo, porque minha alma, já foi lavada e acolhida pelas simples coisas de um dia nublado, escuro horizonte, simplicidades e seus componentes...
Ás deixo lá fora para que outros passem á observá-la.
A lua fica, e o formoso céu de estrelas cativantes também... Eles brilham intessamete...
As coisas simples continuam... E eu... Fecho os olhos e sonho.
Comentário em:
ResponderEliminarhttp://76643-7.blogspot.com/2010/05/resposta-pensando.html
nossa...
ResponderEliminarrealmente esse poema e mas que interessante!
foi voce quem fez ?
um beijo. mayara s2
Na verdade, são duas pessoas que escrevem no blog, eu e a Suzana, esse quem escreveu foi a Suzana. Eu cheguei até a fazer um post em resposta a ele porque também gostei muito ^^
ResponderEliminarEla escreve muito bem, espero que quando ela tiver mais tempo possa escrever mais por aqui :]
Pra saber de quem é o texto é só olhar na tag =]
Que legal, comentaram eee/
ResponderEliminarNossa Vinícius gostei do comentário da Mayara , " meu poema ( crônica) é mais do que interessante" adorei! rs..
Em breve escreverei mais, tomara que comentem.
^^