quarta-feira, 12 de maio de 2010

A contradição nas ações humanas

Primeiramente já é engraçado como as pessoas conseguem viver não tendo pensamento e ação coniventes. Pior ainda é quando nós percebemos pessoas com ações contrárias ao seu discurso, isso realmente é bizarro, até entendo que sendo assim é mais fácil, mas sei lá, prefiro ser odiado e ser Eu mesmo.

Já viram que normalmente quem prega que não existe verdade absoluta, que devemos estar abertos a novas ideias e aceitar a opinião das outras pessoas costumam ser as que menos estão suscetíveis a novas ideias ?
Eu já disse, aqui nesse blog, algumas de MINHAS verdades, elas funcionam pra MIM, agora se vai funcionar pra alguma outra pessoa já não é comigo, cabe a ela analisar as minhas ideias ver se serve ou não, se servir, analisar pra ver se é cabível algumas modificações ou se simplesmente faça com que mude em parte uma atitude sua que estava sendo tomada, se não servir ótimo, mas compreenda o que quero dizer e quem sabe não retire até bons argumentos para afirmar ainda mais a sua ideia.

Eu sempre escuto novas ideias, isso não quer dizer que vá aceita-las, existe uma GRANDE diferença entre aceitar e compreender/entender. Eu me esforço pra entender o porque daquela pessoa ter determinado pensamento, agora se vou concordar ou não, se vou adotar pra mim ou não, é um processo individual, só depende de você mesmo.

O problema de minha revolta é com as pessoas que simplesmente já tem uma postura tão rígida com suas ideias como se fossem verdades absolutas que quando você se esforça pra tentar mostrar o porque das suas atitudes elas acham que você está tentando "empurrar" suas ideias pra ela e por conta disso nem mesmo se esforçam pra tentar compreender e lhe julgam como se você estivesse afirmando categoricamente que você está certo e ela errada, quando na verdade ao fazer isso, a outra pessoa que esta se colocando nessa posição.

"Todo o carácter coerente consigo mesmo / tem sempre razão; perder / a razão é a única contradição" Fonte: "A Morte de Wallenstein" Autor: Schiller , Friedrich

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